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Depois dos arquivos, é a vez do Certificado Digital se abrigar na nuvem

25/01/19 15:48:35

                                                Maria Teresa Aarão*

Mobilidade e disponibilidade são os termos que melhor definem o processo de disruptura que se observa, em ritmo cada vez mais rápido, na gestão das empresas, na rotina das pessoas e no comportamento da sociedade. O conceito é o de que, independentemente da hora e de onde esteja no planeta, seja possível realizar processos no meio eletrônico, com assertividade e agilidade. Nesse cenário, a tecnologia revoluciona a estrutura do dia a dia de trabalho e gera ganhos de produtividade e eficiência.

Um bom exemplo desse avanço é o armazenamento e gerenciamento do Certificado Digital na nuvem. Trata-se de uma novidade no País, disponível com as validades de 12, 36 e 60 meses. Chamada remoteID, a nova versão de Identidade Digital é totalmente aderente aos padrões ICP-Brasil, e é mais uma opção para armazenar o Certificado, que proporciona praticidade e mobilidade, porque, para usar, basta ter acesso à internet e não é preciso instalar ou atualizar drivers.

Nos dias atuais, essas características são fundamentais e atendem, principalmente, os profissionais que precisam assinar, diariamente, um alto volume de documentos e que têm uma rotina agitada marcada por muitos deslocamentos. Com o remoteID, eles podem formalizar contratos, realizar entregas fiscais ou acessar qualquer uma das mais de duas mil aplicações compatíveis com o Certificado na nuvem, utilizando qualquer dispositivo: computador, tablet ou celular. É prático, seguro e dinâmico.

As possibilidades de poder gerenciar o ciclo de vida do Certificado Digital –  acompanhar  sua validade - e rastrear em qual dispositivo foi utilizado também são diferenciais. 

As empresas de todos os segmentos podem beneficiar-se com esse novo modelo da tecnologia, principalmente aquelas que têm colaboradores circulando entre diferentes filiais, como os hospitais e companhias de engenharia. O Certificado na nuvem resolve a questão da mobilidade e da disponibilidade. Um médico, por exemplo, pode acessá-lo de diferentes unidades de um mesmo hospital. 
 
 O armazenamento na nuvem é o futuro antecipado, uma resposta eficaz à demanda irreversível da mobilidade atrelada à quarta revolução industrial. É uma tecnologia libertadora e disruptiva!

*Maria Teresa Aarão é diretora de Inovação em Novos Produtos e Mercados  da Certisign.